No dia em que se inicia a 2ª fase de vacinação da gripe sazonal, o País alcança os 101.860 infetados. Mas não é só este número que é preocupante, ora vejam: próximos dos 40.000 casos ativos, 2.198 óbitos, 1.174 internados e todos os dias a aumentar o número de óbitos (hoje foram + 17). Agora, muitos jovens e mesmo crianças, estão a ficar infetadas e alguns internados. Algo que até agora se achava não acontecer.
Os hospitais estão a ficar cheios, muitos cuidados intensivos no limite. Os pavilhões e alguns estádios já estão pensados para servir de hospitais de campanha. Começa a ficar complicado, o que se espera para chamar os hospitais privados?
Ouvimos a Ministra da Saúde dizer que o Instituto Ricardo Jorge aponta no aumento significativo do número de infetados. O setor privado e o SNS podem vir a ser chamados a ajudar nesta fase da pandemia. Esperemos não ver de novo, um hospital, como aconteceu com o SAMS, a fechar portas quando mais são precisos.
E novas medidas para travar esta crescente curva da pandemia? vimos por toda a Europa, isto fecha, isto confina, isto recolhe ... e por aí fora.
Por cá, recebe-se eventos desportivos internacionais para promover Portugal. Será que o custo/proveito foi bem equacionado? Parece que o desporto profissional é mais importante que o amador .... e se dúvidas houvesse.
E aqui que questiono, porque a formação desportiva não pode começar a sua atividade competitiva? não seria possível ter jogos sem o público (ou com este restringido, que era bem possível) e com as devidas medidas?
Ainda havemos de estar a discutir programas contra a obesidade e o sedentarismo. Nessa altura, já ninguém se vai lembrar, que as preocupações não foram proteger a sociedade, mas sim proteger a Economia, e só mesmo a Economia.
Apetece-me dier: NÃO DEIXEM MORRER O DESPORTO AMADOR!
@joaobarbara
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