No
passado dia 25 de novembro, celebrou-se o Dia Internacional para a Eliminação
da Violência Contras as Mulheres. O Observatório de Mulheres Assinadas, criado
pela UMAR, registou um total de 564 mulheres assassinadas em Portugal desde 2004. O ano de
2020, já regista um total de 30 mulheres mortas (até ao dia 15 de novembro): 16 femicídios e 43 tentativas de femicídio
em relações de intimidade; 12 assassinatos em contexto de relações familiares;
2 assassinatos noutros contextos. A registar também os 21 filhos que ficaram orfãos,
na sequência dos femicídios.
Também no nosso país, sucedem-se as acusações de violência
de natureza racista, um flagelo que afeta quem já sofre, a vários níveis, a
marginalização quotidiana, no acesso à cidadania, ao emprego, à habitação, aos
serviços públicos, entre outros.
De acordo com o Observatório sobre a
Discriminação Homofóbica e Transfóbica da organização ILGA Portugal, são perto
de 200 por ano, as denúncias deste tipo de situações de discriminação. Ainda acrescer,
que a maioria ocorre em contextos e espaços públicos, como na rua, no local de
trabalho, na escola, nos espaços de lazer, em serviços públicos de saúde,
finanças, segurança, entre outros.
Sobre o fenómeno do bullying, o mesmo acontece maioritariamente
em contexto escolar. De acordo com a Amnistia Internacional, o bullying é um
fenómeno social que anualmente afeta milhões de jovens de todos os contextos
educativos. Caracteriza-se como o mais comum e relevante conflito, em contexto
escolar, que quando mal resolvido na mente dos jovens pode deixar graves
sequelas a nível da sua autoestima e relações sociais e afetivas, atuais e
futuras. A maioria dos estudos nacionais relacionados com o fenómeno, revelam
que aproximadamente 1 em cada 5 estudantes estão diretamente relacionados com
comportamentos de bullying, o que nos deve preocupar a todos.
Celebre o Dia Internacional dos Direitos Humanos, explicando a alguém o que significa isso mesmo, Direitos Humanos.
@joaobarbara
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